Tótem

 

 

 

 

 

O processo deste trabalho,   

se assemelha muito ao de um arqueólogo.

É como se eu desenterrasse a

obra de um quase passado,

apocalíptico,

revisitando memórias recentes.

Essa é uma série de assembláges,

produzidas à partir de objetos encontrados,

descartados.

São objetos do cotidiano,

restos de comida, embalagens.

Eles são empilhados em tótens,

quase troféus,

premiando a resistência.

Essas memórias,

transparentes e difusas ,

se confundem no real.

 

 

 

 

Técnica cera perdida.

Os objetos, embalagens e

legumes descartados passam

pelo processo de moldagem.

Uma vez pronto,

os moldes são preenchidos com cera.

A objeto em cera endurecido é

coberto  por camadas de gesso refratário.

A cera é então retirada através

do vapor d’ água.

Os moldes em gesso são 

preenchidos por cacos de vidro transparente.

Estes, vão ao forno por 8 horas

a 880 graus.

Depois de 1 semana de resfriamento,

o gesso é retirado,

e a peça passa por processos

de acabamento como jato de

areia e lixas.

 

 

Obra apresentada na mostra online do Museu da República de Brasília, 2020

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